domingo, 25 de outubro de 2009

Doce

Tocou-lhe. Afagou-lhe o cabelo com a delicadeza de sempre. Tinha-a onde queria, ali deitada no seu peito, aquele lugar que lhe fora destinado. Altar de segredos, de confissões e pacificidade. Um recanto afastado do mundo, capaz de sossegar dois corações que aprenderam a compassar o ritmo.
À passagem da mão pelos seus cabelos, fechou os olhos e inspirou-a de um só fôlego para não lhe perder o perfume. Gosta de amá-la assim com todos os sentidos. Sabe-a de cor na pele, no cheiro e no gosto e sabe ouvi-la no olhar. Não lhe importa mais nada. Às vezes é tão fácil ser feliz!
No silêncio do seu sono, olhou-a e sorriu. No rosto descobriu-lhe a mesma beleza e meninice que o apaixonou e temeu acordá-la ao som acelerado do coração que ainda galopa ao mesmo ritmo desde esse dia.
É ela! Hoje e sempre, a menina e a mulher que se fundiu consigo na sua pele. A pele que tocará até fechar os olhos!


çllllllllllllllllllllllllllll

"Amo-te"... e adormeceu também!

llll
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