sexta-feira, 29 de maio de 2009

O que foi que aconteceu

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"Nunca senti bater o meu coração
Como senti ao sentir a tua mão
Na tua boca o tempo voltou atrás
E se fui louca
Essa loucura
Essa loucura foi paz"
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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Voltas?

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"Nos desenhos animados eu já conheço o fim o bem abre caminho a golpes de espadachim e o príncipe encantado volta sempre para mim"

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Voltas?

domingo, 24 de maio de 2009

De porta fechada passeia-se pelo quarto. Da cadeira para a cama, da cama para a janela, este é agora o seu refúgio. Longe de tudo e de todos, de um mundo que não lhe apetece enfrentar. Têm sido assim os seus dias, deixou de ter vontade de viver lá fora. Não sabe habituar-se à ausência, àquele lugar por completar e a uma vida sem vida. A dor é tanta que lhe apetece arrancar o coração com as mãos. O aperto na garganta e a culpa que se passeia no sangue, consomem-na e vão matando-a aos poucos. Os olhos tristes, a cara cavada de um tom amargurado marcam a sua figura. Chora! Deixou de ter aquele brilho de outros tempo. Deixou de pular e esqueceu-se do que é sorrir. Para trás ficaram os melhores momentos da sua vida... E chora! O corpo curva-se e perde peso ao passar dos dias, alimenta-se da esperança. Aqueles que vivem para lá da porta fechada tentam o seu melhor para lhe pintar a vida, mas ela rejeita-os. Afinal só quer uma pessoa...







"Sofreria o que fosse preciso, só por mais um minuto de felicidade contigo!"

quarta-feira, 20 de maio de 2009






Perdi a noção do que é certo e errado. Perdi a noção do razoável. Não sei o que é que tenho mais ao meu alcance. Nada, provavelmente! Dizem que a vida nos põe à prova, diz-se por aí que viver não é fácil e eu começo a concordar. Mas se viver é isto...que me deixem ir...

terça-feira, 19 de maio de 2009


Aprendi a trazer-te no coração, num lugar protegido onde ninguém te pudesse fazer mal. Não mostras, mas sei que és das pessoas mais frágeis. Ergues um muro inderrubável à tua volta e poucos são aqueles que o conseguem transpôr, escondes-te por trás de uma muralha com medo de sofrer e ages friamente. Tu não és assim! Tu sabe-lo e custa-te empurrar alguns dos que gostas por um orgulho que fala sempre mais alto. Sempre me disseste a medo “Eu sou uma pessoa difícil”, mas nunca me assustaste com isso. Às vezes é difícil domar-te, contornar o teu lado duro, mas com cuidado sei chegar ao teu outro eu. Lá, é um dos lugares mais bonitos que conheço! Gostava que um dia conseguisses olhar para ti e acreditasses que vales muito. Tem sido assim, que por entre um desafio e grandes batalhas, te fui descobrindo e apaixonando-me desmedidamente. Gosto quando deitas fora todas as armaduras com que te cobres e pedes que te abrace e proteja. Ficas pequenino, tão pequenino que cabes no meu abraço. E eu deleito-me nesta tua ternura. Gosto quando pedes que não te largue, quando sem medos choras o que te magoa e os receios que te assaltam. Nesses momentos dou tudo de mim e sinto-me gigante. Sinto-me a melhor por te ter comigo, tão verdadeiro. Então dou tudo de mim e escondo-te dos maus e dos fantasmas, somos só tu e eu. E foi assim que aprendi que guardar-te no coração era a melhor forma de te proteger.
Nem todos têm este privilégio, ver-te realmente como és. Perdem muito por isso e tu também, mas aos poucos tenho-te visto a trazer sentimentos ao mundo. Pode haver quem não te compreenda, quem te ponha de parte ou critique mas eu aprendi a compreender-te com o tempo, a saber ler-te no silêncio e no olhar. E sabes uma coisa? Gosto desta nossa capacidade de nos conhecermos, sem que os outros saibam! É como se fosse um segredo só nosso!
Nunca tinha sentido tão grande responsabilidade: cuidar de alguém! Não é tarefa fácil, mas quando feita do coração não custa. E contigo é assim, não custa! Mas o medo de falhar nunca me largou. Magoar-te é proibido! Era! Sim, eu sei. Já pus o pé em falso...já quebrei a proibição! E acredita, não há pior castigo que esse. A culpa que pesa no peito, que arrasta o andar e que dói ao respirar. Imagino o que sentes, conheço-te demasiadamente bem para supor. Eu sei que todas as desculpas serão poucas, mas desculpa-me do fundo do coração. Sei que fui contra um dos grandes valores que defendes, mas acredita que não o fiz de coração. E sabes o que dói mais? Saber que não merecias, que tens sido verdadeiramente perfeito para estares assim e por isso magoa mais. Gostava tanto, tanto, tanto que parásses um momento e me ouvisses, olhasses para mim e acreditasses que o brilho nos meus olhos é o mais sincero que tenho para ti. Grita, bate-me, revolta-te, mas falemos com verdade. E no fundo, quero acreditar que o que nos une vai ser mais forte que o meu erro e que no final vais pedir-me que te abrace e te proteja do que te assusta para sempre...para todos os sempres!
Desculpa!


Desculpa

s. f.
1. Perdão de culpa ou ofensa.
2. Alegação atenuante ou justificativa de culpa, ofensa, descuido.
3. Escusa, pretexto.






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Perdoa-me!

Perdoar

v. tr. e intr.
1. Conceder perdão a.
2. Remitir a dívida, a culpa, absolver da pena.
3. Desculpar.
4. Poupar.

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segunda-feira, 18 de maio de 2009


Estou cansada e sem forças. Já me tinha esquecido do que era estar assim. Quis apagar os medos e os fantasmas, mais aquela dor que me queimava o peito e alma. Mas voltou, voltou com mais força! Sinto-me perdida...
Preciso de um abraço especial, do meu lugar seguro. Preciso de te reconfortar, de tratar de ti. Quero limpar-te o que te dói (o que te fiz doer), curar as feridas com cuidado e mostrar-te, sem pressas, que o meu amor por ti é o que tenho de mais verdadeiro.
Abraça-me, deixa-me abraçar-te de novo...
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... eu não sei viver de outra maneira!
Desculpa!