quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Ele canta para mim

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...e sem eu esperar, olha para mim com aqueles olhos grandes, põe o sorriso mais bonito que eu já vi, veste-se de menino e abraça-me a cantar "só gosto de ti, porquê eu sei, eu estou bem assim e tu também..." e eu, eu sorrio! Que melhor há a fazer quando se é verdadeiramente feliz?

Donna Maria

Opa gosto tanto... Gosto mesmo!!! Um doce!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

"I Thought I'd Seen Everything"

Hoje o Bryan Adams cantou-me ao ouvido "I Thought I'd Seen Everything"
llllll

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i like the way we are - i love what we've become


when i'm in your arms - i know i've found the one


i love your kiss me mouth - and your static touch


its just the way you are - that makes me feel so much


no one could ever know - what we're like alone


rollin' round like rain - we're a midnight storm


like a river rising - i feel it thru your skin


when we're together - i never want it to end


i thought i'd seen everything - til i saw you


i thought i'd been everywhere - til i'd been with you


i thought that everyone knew what i knew


i thought i'd seen everything - til i saw you


i like the way we are - like a raging fire


burning up the night, burning with desire


you're such a sweet temptation - you know i can't resist


electricity, hey every time we kiss





Este senhor sabe mesmo tanto... ai ai

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Ausência




AUSÊNCIA
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Num deserto sem água
Numa noite sem lua
Num país sem nome
Ou numa terra nua


Por maior que seja o desespero
Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.
l

Sophia de Mello Breyner Andresen



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Dedicado à "ausência" que nunca quero ter...

Meu Fado Meu

llllP

Porque há vozes que encaixam tããããããão bem! Esta é para mim uma das melhores junções. Parece-me tão sabio juntar o canto cigano com uma das minhas vozes preferidas! Não sei se gostam, mas eu não me canso de ouvi-los: Miguel Poveda e Mariza -Meu Fado Meu.

Quero dedicar esta música a duas meninas especiais, porque sei que gostaram desta minha partilha para com elas: à minha alentejana do coração =) e àquela colega que se tem tornado a outra metade de mim em tanta coisa, Mónica.

Deliciem-se...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

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"Ai se eu pudesse... ter a paz...!
para te dar... um pouco do céu!
um pouco do sonho, um pouco de paz...
sem outra razão já valia a pena...
lll
(...)
lll
amar-te só porque sim e valer a pena
só o sim, só o sim sem a explicação...
e valer a pena... sem outra razão e valer a pena..."
ççç
llllllllllllllllllllllllç
lllçl
[ Lembrei-me destas música e comecei a cantarolá-la do nada... e sem me aperceber descobri que é daquelas músicas que parece que foi escrita para nós!
Ala dos Namorados - "Razão de ser (e valer a pena)" , Cristal ]

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008


Gosto de ti porque sabes trazer na simplicidade das coisas a beleza e o amor.
Porque ser bom não significa ser grande, nem caro, nem raro. Não interessa a quantidade. Basta ser dado com o coração para se tornar único e especial. E tu dás-me o melhor onde ninguém o sabe encontrar. Sabes surpreender-me e mimar-me no momento certo. Sabes ler-me e dares-te quando sabes que preciso. Fazes sentir-me rara! Fazes sentir-me que sou a tua felicidade!


Um doce...

lllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll...uma flor...

...e o olhar e o sorriso mais lindos do mundo!


ll


[ As Gerberas significam a inocência da criança. Representam também a sensibilidade, a sensualidade, o charme e a essência, o amor e a nobreza, a virtude, a dedicação e a quietude, a alegria, a simplicidade e a pureza. ]

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Hoje tenho um pedido...

...Envelhecermos juntos, continuarmos a necessitar um do outro e a alimentarmo-nos um ao outro por todos os amanhãs...








segunda-feira, 14 de janeiro de 2008



SÓ TE PEÇO QUE VOLTES DEPRESSA...
Morri!

sábado, 12 de janeiro de 2008

"Olá, bom dia!"

"Olá, bom dia!"

"Estou aqui debaixo da macieira!"

"Quem és tu? És bem bonita..."

"Sou uma raposa"

"Anda brincar comigo. Estou tão triste..."

"Não posso ir brincar contigo. Não estou presa..."

"Ah! Então desculpa!... O que é que "estar preso" quer dizer?"

"Vê-se logo que não és de cá. De que é que andas à procura?"

"Ando à procura dos homens. O que é que "estar preso" quer dizer?"

"Os homens têm espingardas e passam o tempo a caçar. E também fazem criação de galinhas! Andas à procura de galinhas?"

"Não. Ando à procura de amigos. O que é que "estar preso" quer dizer?

"É uma coisa que toda a gente já se esqueceu. Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém."

"Laços?"

"Sim, laços. Ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazinho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a outras cem mil raposas. Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo..."

"Parece-me que estou a perceber. Sabes, há uma certa flor...tenho a impressão que estou preso a ela..."
l
"É bem possível. (...) se tu me prenderes a ti, a minha vida fica cheia de sol. Por favor, prende a ti."

"Eu bem gostava mas não tenho muito tempo. Tenho amigos para descobrir e uma data de coisas para conhecer..."

"Só conhecemos as coisas que prendemos a nós. Os homens agora já não têm tempo para conhecer nada. Se queres um amigo, prende-me a ti!"

"E o que é que é preciso fazer?"

"É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto..."


E foi assim que o Principezinho prendeu a si a raposa. Mas na hora da despedida...


"Ai, ai que me vou pôr a chorar..."

"A culpa é tua! Eu bem não queria que te acontecesse mal nenhum, mas tu quiseste que eu te prendesse a mim..."
l
"Pois quis!"
l
"Mas agora vais-te pôr a chorar!"

"Pois vou!"
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"Então não ganhaste nada com isso!"

"Ai isso é que ganhei. Anda, vai ver outra vez as rosas. Vais perceber que a tua é única no mundo. Quando vieres ter comigo dou-te um presente de despedida: conto-te um segredo!"
l
(...)

"Adeus!"

"Adeus! Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos... Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante. Os homens já se esqueceram desta verdade, mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre pelo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa..."
lll´
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[ Tinha eu 7 ou 8 anos quando decidi ir buscar este livro à minha estante. Comecei a lê-lo, mas não entendi nada: um menino que vivia num planeta estranho e uma jibóia que parecia um chapéu?! Fui dizer mal do livro à mãe, grande ouvinte destas pequenas angústias e reclamações. E ela respondeu-me qualquer coisa como "Esse é um livro para crescidos. Um dia vais lê-lo e vais perceber". E eu esperei, até que ele me despertasse novo interesse por entre um acumulado de livros e histórias por ler. E anos mais tarde encontrámo-nos os dois e percebi-o tão bem! Por isso partilho com quem quiser um pequeno excerto de um dos meus livros preferidos. Um excerto dedicado a todos aqueles que estão presos a mim, que tornam a minha vida cheia de sol. Aos meus verdadeiros Amigos! ]
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Quentinhas
e
descascadas
com
amor...
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Soube tão bem!!!

Porque a distância não interessa quando se gosta de alguém...

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[Esta foi a série que me tornou apaixonada por sapatos, malas e vestidos =) E a saia dela é tão maravilhosa. Quero uma igual!]

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008


Não falei para não te magoar

e magoei-me a mim!

Sou silêncio que dói e tu sorrisos...

Desiderata

Go placidly amid the noise and haste,
and remember what peace there may be in silence.
As far as possible without surrender
be on good terms with all persons.
Speak your truth quietly and clearly;
and listen to others,
even the dull and the ignorant;
they too have their story.
Avoid loud and aggressive persons,
they are vexations to the spirit.
If you compare yourself with others,
you may become vain and bitter;
for always there will be greater and lesser persons than yourself.
Enjoy your achievements as well as your plans.
Keep interested in your own career, however humble;
it is a real possession in the changing fortunes of time.
Exercise caution in your business affairs;
for the world is full of trickery.
But let this not blind you to what virtue there is;
many persons strive for high ideals;
and everywhere life is full of heroism.
Be yourself.
Especially, do not feign affection.
Neither be cynical about love;
for in the face of all aridity and disenchantment
it is as perennial as the grass.
Take kindly the counsel of the years,
gracefully surrendering the things of youth.
Nurture strength of spirit to shield you in sudden misfortune.
But do not distress yourself with dark imaginings.
Many fears are born of fatigue and loneliness.
Beyond a wholesome discipline,
be gentle with yourself.
You are a child of the universe,
no less than the trees and the stars;
you have a right to be here.
And whether or not it is clear to you,
no doubt the universe is unfolding as it should.
Therefore be at peace with God,
whatever you conceive Him to be,
and whatever your labors and aspirations,
in the noisy confusion of life keep peace with your soul.
With all its sham, drudgery, and broken dreams,
it is still a beautiful world.
Be cheerful.
Strive to be happy.
Max Ehrmann
Tenho saudades tuas…
Sinto a falta das tuas mãos grandes que me apertavam, da barba rija a picar-me a cara. Tenho saudades de andar em cima dos teus pés e que me perguntes todos os dias se já fiz os “deveres da escola”. Que me perguntes como vão os estudos e me peças para nunca fumar. Faltam-me as tuas histórias e alguém com quem falar de política. Faltam-me os teus zappings rápidos e o silêncio à hora do telejornal. Já ninguém me diz que não se fala à mesa enquanto comemos. E já não oiço o barulho da máquina de barbear à noite. Onde está colo para onde eu fugia depois do jantar? A quem é que vou relatar agora os jogos do Sporting? E lembras-te quando dizias que eu era muito bonita porque tinha um avô como tu? Eras tão vaidoso! Tenho saudades de te ver comer mil chocolates. És tão guloso! E saudades de me rir contigo, do teu sorriso grande. Tenho saudades dos teus olhos a pedirem-me beijinhos e a dizerem que gostas de mim, daquela rosa especial no dia dos namorados. Saudades do pequeno almoço que me trazias e das exigências (boas) que me fazias. Pedias-me que estudasse e não aceitasse coisas de estranhos e depois finalizavas sempre com: “fazes isso ao vovô?”. Como é que eu podia dizer que não! Mas não esqueço os teus olhos quando tinhas de me ralhar.
Eras tu que me punhas a ver o direito de antena. Eras tu que devoravas filmes de acção e de cowboys e não dispensavas ler o jornal. Ensinavas-me como era o antigamente. Falavas dos tempos, das pessoas, das dificuldades…falavas do que foste e onde chegaste. E de olhos grande e brilhantes falavas da casa que sempre quiseste e que com tanto orgulho construíste. Tanto que vivemos lá! Rebolámos na relva, regámos o jardim e as flores, molhámo-nos, mexi na terra e sujei-me. Vivi e cresci! E era lá que comprávamos imensos gelados e víamos os coelhos escondidos ao anoitecer. Foi lá que jogámos ao loto e ao dominó. E foi lá também que me prometeste uma bicicleta se eu andasse de triciclo com os pés nos pedais. Chamavas-me preguiçosa, mas tive a minha bicicleta!
Aprendi a amar-te à distância de um respeito desmesurado. E cresci agasalhada no teu amor, num gostar muito teu. Numa protecção desmedida. E saber-te assim custa. Magoa lá no fundo. Cresci ao lado de um homem independente, admirável, um verdadeiro “mãos largas” em tudo. Domei-te a teimosia e soube amolecer-te o coração. E agora, agora és tu que me amoleces a mim, sem quereres. Às vezes pergunto-me como é que passas o tempo, se te lembras de mim e se tens noção do quanto gosto de ti. Se sabes que te agradeço tudo e que não te esqueço. Que pesa ver-te esmorecer à passagem do tempo e despedaça-me ver-te chorar. Mas eu sei que és forte e não vais desistir! Vais lutar contra a persistência do que se apodera de ti e pedir às pernas que obedeçam ao que a cabeça te manda fazer. Porque tu és capaz, porque a minha mão vai estar sempre perto para te segurar.
Só peço à vida que me dê tempo de te dizer o quanto gosto de ti. Tenho medo que um dia seja tarde demais…


Àquele avô!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008


No teu abraço apagaste-me o medo...

Sou feliz na certeza de que estás por perto e me proteges...

Sweet November

I live for one thing...to love you...to make you happy!

domingo, 6 de janeiro de 2008

Ele


Há coisas que nos tornam vivos. Alimentam-nos. Não sei se sabem do que falo?! Mas ele faz-me sentir isto! Enche-me e preenche-me. Ou acham que acordei sempre com o maior sorriso do mundo, que os meus olhos se iluminaram sempre desta maneira ou que o meu coração esteve indefinidamente cheio? Não sei dizer se este estado já se prolonga ou não há muito tempo. Afinal o tempo é tão relativo! Sei que dura o tempo certo. Não peço mais nem menos. Aconteceu tudo como devia ser, da melhor maneira. Se fosse noutro tempo, talvez não fosse assim. Talvez nem fossemos assim.
Ele diz que eu sou a rapariga mais bonita do mundo. Que gosta do meu lado de menina pequenina e mimada. Ele sabe ouvir-me como ninguém. E olha para mim com os olhos mais doces que existem. Respeita-me de uma forma sublime e intocável desde o primeiro dia. Mas o melhor? Somos amigos verdadeiros. Daqueles que estão eternamente disponíveis para nós, que se entendem apenas num olhar, que ralham e se zangam quando nos portamos mal, mas daqueles que também são a mão amiga, o abraço aconchegado, aquele mimo que nos faz sentir bebés. Na verdade, ele é o meu porto de abrigo. E eu o dele.
Ele chegou do nada. Passava por ele todos os dias e mal podia pensar que por detrás daquele ar superior e gozão estava o melhor dos corações! Aproximou-se devagarinho, sempre sincero e claro. Não tinha nada para me esconder e tinha tanto para me contar. Passávamos horas infinitas a falar numa descoberta empolgante. Queríamos mais, sabia sempre a pouco! Mas sabia sempre a enlace, como se nos fossemos fundido por entre similitudes e pequenas diferenças. E foi assim que ele me despiu de medos e docemente me ensinou que não vale a pena esconder emoções e sentimentos. Que faz sentido vivê-los para fora, dizer que gostamos quando gostamos sem receios. Que os outros gostam de ouvi-lo, que não chega mostrá-lo. Mostrou-me que nem toda as pessoas me querem magoar e que não tenho de me esconder por detrás do que não sou. Ele deu-me segurança e soube esperar que eu florescesse do meu refúgio. E eu que queria tanto saltar dele e dizer-lhe que não podíamos ser só amigos. Afinal estavamos os dois no mesmo barco com receio de errar a rota, de voltar o leme mais depressa do que devíamos. Mas soubemos conduzi-lo e chegámos a bom porto.
E agora é ele que me dá o último beijinho de boa noite, que me liga só para dizer que gosta de mim. É ele que me mima a cada momento, que me limpa as lágrimas e recolhe os medos. É ele que me abre os braços e me ampara das quedas. Ralha-me e briga comigo para vestir mais um casaco e não apanhar frio. Arranja-me o peixe e prepara-me os jantares mais bonitos. É com ele que danço Sinatra e Bublé. É ele que me faz rir até doer a barriga e me ataca com cócegas. Foi ele que partilhou a família dele comigo e me disse ser minha também. Foi ele que me pediu em casamento.
Mas também é ele que me irrita quando amua, que me entristece quando quer ficar sozinho. Porque é que temos de nos zangar e afastar? É ele que me aborrece quando não me deixa ajudá-lo a fazer as coisas. É com ele que me preocupo acima de tudo. É ele que me faz ser melhor a cada dia e dar-lhe o melhor do mundo. É ele que me faz ser exigente com tudo para que seja perfeito. É por ele que lhe chamo a atenção quando não quer estudar. É ele que me chateia quando não me deixa dar-lhe beijinhos. É com ele que gosto de sonhar e falar em bebés e netos, que gosto de nos imaginar velhinhos a beber chá. É com ele que quero correr o mundo e tocar nas estrelas. É ele que me faz sorrir com o coração todos os dias!
Não consigo descrever o que temos...é melhor do que nos filmes, sabe melhor do que o nosso prato preferido e tem um cheiro parecido a um bolo acabado de fazer. É algo parecido a correr nos campos num dia de sol. É melhor do que a chuva que cai lá fora quando estamos em frente à lareira. Tem mais cores que uma paleta do melhor pintor e é para lá de perfeito!
Porque foi ele me apresentou à felicidade e ao amor verdadeiros!... Hoje somos os quatro melhores amigos. Por isso, quando um dia eu adormecer num sono profundo vou com a certeza de que conheci o melhor da vida e que talvez existam almas gémeas ou simplesmente anjinhos caídos do céu...Ele!