sexta-feira, 18 de julho de 2008

Pablo Neruda

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"(...)
Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde,
amo-te simplesmente sem problemas nem orgulho:
amo-te assim porque não sei amar de outra maneira,
a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és,
tão perto que a tua mão no meu peito é minha,
tão perto que os teus olhos se fecham com o meu sono."


Pablo Neruda - soneto XVII, in "Cem sonetos de amor"

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