sexta-feira, 13 de abril de 2007

Dá-me a tua mão!


Anda...Dá-me a tua mão! Sim, dá-me agora, neste momento! E aperta-a com força! Quero sentir a pulsação dos teus dedos bem perto da minha. Vamos sintonizá-las como fizémos connosco um dia...um dia há muitos muitos anos! Aperta-a com aquela força com que me fizeste acreditar em nós! Aquela força que nos une e que nos torna assim tão especiais! Aperta a minha mão, o meu corpo, o meu coração...aperta-me como só tu sabes fazer! Sem magoar, sem ferir, sem deixar marca! Aperta-me por dentro e por fora e enche-me de tudo aquilo que só tu sabes dar! Enche-me de ti e volta a apertar-me! Aperta-me com a tua força porque não quero perder nada de ti, nada do que já me deste, do que me dás, do que me vais dar amanhã. Porque não quero perder-te! ...Ainda me lembro da primeira vez que me apertas-te a mão e me puxaste para ti! Lembro-me como se fosse hoje! Lembro do teu cheiro, do teu sorriso, das tuas gargalhadas, dos teus olhos. Lembro de tudo e lembro-me ainda melhor quando me disseste "nunca me deixes!" e depois me apertaste com aquela força que não magoa, não fere e não deixa marca. Por isso aperta-me ontem, hoje e amanhã. Aperta-me sempre! E quando parecer que começou a magoar, a ferir ou quando estiver a deixar marca, aperta-me ainda com mais força, com toda a força do mundo, com a tua força e só com a tua e faz-me acreditar que o que magoa é largares a minha mão! É deixar de sentir a pulsação dos teus dedos perto de mim, é deixar de ouvir o teu coração, é deixar de te sentir dentro e fora de mim, como uma só, como sempre fomos! Vá, anda, sim dá-me a tua mão agora e deixa-me ser eu a apertá-la para sempre bem juntinho a mim! Chegou a minha vez de não te magoar, não te ferir e deixar-te todas as marcas daquilo que de bom me tens dado!

Teu amorinhu...sempre!

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