quinta-feira, 19 de julho de 2007

Sempre


Parece que ainda te oiço ao meu ouvido, muito baixinho numa voz de menino que nunca cresceu
Fica comigo para sempre! E quando o sempre acabar fica mais outro sempre! Está bem?
e depois apertaste-me num abraço quente com aquele medo de criança de perder o que se gosta.
Porque eu também gosto dessa tua fragilidade, desse teu lado de menino. Gosto de te saber meu e de me sentir tua, sempre!
Há quem tenha medo de prometer o sempre; dizem que é muito tempo e que isso cansa. Mas eu sei que não nos vamos cansar, meu amor! Sei que vamos saber descobrir coisas novas, afastar a monotonia e a rotina e tornar tudo diferente. Especial, mágico e único como gostas de me prometer quando me enrosco no teu peito. Medo de prometer o sempre é viver na incerteza do que se sente. Porque quando se gosta assim o sempre não assusta, não é demasiado. É tão pouco, é curto e voa apressado! Por isso vamos ficar assim hoje e sempre! Num sempre só nosso! Porque sempre não tem de ser indefinidamente e cansativo. Porque o sempre só se quer quando se sente. Quando dois corações batem ao mesmo ritmo como um só, quando se aprender a ler nos olhos e a tocar na alma. Sempre só existe na cumplicidade, no respeito e na sinceridade de um amor nobre.
Não me assusta, não me mete medo porque tenho sede de viver contigo e um sempre é afinal insuficiente para tudo isso!
Não me assusta dizer-te que quero ficar contigo até ao fim! Que quero abraçar-te com a mesma ternura inicial e acordar sempre e para sempre, como me fizeste hoje
Amo-te muito, sabias?



...eu sei meu amor! E tu, sabes?

1 comentário:

Anónimo disse...

Sei e sinto-o.